Em O reino do outro mundo – Orixás, nenhum orixá será realizado com os toques correspondentes a eles: as músicas foram escolhidas por uma afinidade com a personalidade de cada orixá e seguindo a pesquisa pessoal do diretor do espetáculo. Assim, Exu dança com música de Carl Orff, Oxum dança ao som de uma ária da obra O Messias de Handel, Oxalá com um hino da Igreja Anglicana gravado na catedral de Wedmister, Yemanjá é dançada com música do atual Vangelis, Ogum ao som de jazz africano, Naná e Xangô ao som dos Beatles. John Lennon, Hanks Jones, músicas primitivas africanas entre outros autores, efeitos sonoros e a percussão ao vivo de Jô Ventura também compõem a trilha sonora do espetáculo.
Para encenar O reino do outro mundo – Orixás, Rubens Barbot e Gatto Larsen (também diretor da Cia), buscavam um espaço dinâmico, que permitisse a maior liberdade possível aos movimentos dos bailarinos. Impensável - aos olhos de alguns, o conjunto arquitetônico da Catedral Anglicana São Paulo Apóstolo (localizada em Santa Teresa) revelou-se perfeito para a apresentação do espetáculo. Os dez bailarinos em cena exibem suas coreografias explorando todos os espaços do interior da catedral, enquanto o publico assistirá tudo sentado nos bancos do templo. “Isto é apenas um exemplo dos trilhos que vamos percorrer para realizar um espetáculo multicolorido e pluralista culturalmente falando, livre para todas as idades e símbolo da resistência da cultura negra”, explica Larsen.
Para encenar O reino do outro mundo – Orixás, Rubens Barbot e Gatto Larsen (também diretor da Cia), buscavam um espaço dinâmico, que permitisse a maior liberdade possível aos movimentos dos bailarinos. Impensável - aos olhos de alguns, o conjunto arquitetônico da Catedral Anglicana São Paulo Apóstolo (localizada em Santa Teresa) revelou-se perfeito para a apresentação do espetáculo. Os dez bailarinos em cena exibem suas coreografias explorando todos os espaços do interior da catedral, enquanto o publico assistirá tudo sentado nos bancos do templo. “Isto é apenas um exemplo dos trilhos que vamos percorrer para realizar um espetáculo multicolorido e pluralista culturalmente falando, livre para todas as idades e símbolo da resistência da cultura negra”, explica Larsen.
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A pesquisa para a criação de O reino do outro mundo – Orixás foi realizada pelo artista plástico Paulo Husek - também responsável pelo desenho dos figurinos originais de cada Orixá. A partir daí, Barbot, Larsen e o próprio Husek se debruçaram para chegar a um resultado contemporâneo em alguns casos e uma realização fiel no resultado em outros. A confecção dos figurinos ficou por conta de Barbot, confeccionando muitos deles totalmente a mão baseado num estudo sobre Orixás e roupas através dos tempos. Todavia, os figurinos respondem a uma construção teatral utilizando, na maioria dos casos, reciclagem de materiais.
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Larsen, além de formar a equipe de criação, construiu uma série de adereços e “cabeças” para composição do figurino do espetáculo. O reino do outro mundo – Orixás é um espetáculo leve, vivo, alegre e muito alegórico. Transita pela harmonia, paz e união de povos, etnias, religiões, enfim, toda a humanidade. É antes de tudo um exercício de liberdade e respeito - premissa básica e conceito que norteia toda a trajetória da Cia Rubens Barbot Teatro de Dança.
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O reino do outro mundo – Orixás recebeu em 2007 o Premio Klaus Vianna – Funarte/Petrobrás.